sexta-feira, 12 de março de 2010

No cinema hoje: "LEMBRANÇAS"

Fonte: g1.com.br

Galã de 'Crepúsculo' encarna jovem que gosta de boa dose de sofrimento. Par romântico do ator na trama é Emilie de Ravin, a Claire, de 'Lost'.

Pequenas tragédias pessoais e familiares são redimensionadas diante de uma tragédia maior no drama romântico "Lembranças", que estreia no país nesta sexta-feira (12). Basta saber que a história é situada em Nova York e deduzir as breves menções ao tempo para imaginar quando será o clímax desse romance açucarado, estrelado por Robert Pattinson, mas conhecido como o vampiro da série "Crepúsculo".

No filme, Pattinson esforça-se para interpretar um galã à la James Dean. O esforço não é apenas físico - com o cabelo desgrenhado, fumando incessantemente, roupas mal arrumadas e emocionalmente confuso -, como também no tipo de personagem.

Como Dean em "Juventude transviada" (1955) e "Vidas amargas" (1955), o protagonista aqui, Tyler, tem problemas de relacionamento com o pai, o advogado figurão Charles, interpretado pelo ex-James Bond Pierce Brosnan.

O romance entre Tyler e Ally (Emilie de Ravin, da série "Lost") começa como uma aposta. O amigo dele o desafia a conquistar a filha do policial que os prendeu depois de uma briga de rua. O rapaz aceita a aposta, ganha o coração da garota, para só mais tarde também sucumbir aos encantos da menina e se descobrir apaixonado.

O amor, que poderia redimir Tyler, transformando-o numa pessoa mais compreensiva e menos egoísta, no entanto, não ajuda em nada nos problemas com o pai negligente, que se divorciou da mãe (Lena Olin) e não dá atenção para a filha caçula Caroline (Ruby Jerins), uma artista precoce e sem amigas na escola.

A pessoa a quem Tyler mais protege é Caroline. Ele fica mais decepcionado do que ela quando seu pai não pode ir à abertura da exposição de obras da garota. Mais uma briga entre Charles e o filho explode e traz à tona um lado meio 'emo' do protagonista, para quem sofrer parece ser o único prazer disponível.

Ally também tem suas dores do passado. Em 1991, dez anos antes de ela conhecer Tyler, sua mãe foi assassinada numa plataforma do metrô na frente dela, o que a traumatizou e gerou problemas com um pai excessivamente zeloso, o policial Craig (Chris Cooper, de "Nova York, Eu te Amo"). Já o trauma do passado do rapaz, além da negligência do pai, envolve o suicídio de um irmão aos 22 anos. Agora, Tyler está a poucos dias de completar essa mesma idade.

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